quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
LIBERTADORES 2011 - A ESTRÉIA FRUSTRANTE
No geral o time foi mal. Neymar, cansado, quase não rendeu. Arouca, voltando de contusão, ainda não pegou ritmo, mas inovou mandando dois chutes a gol. Léo esteve sem pique. Perdeu jogadas, deu passes errados e foi substituído. Até Elano não estava nos seus melhores dias. Parecia, também, desligado. Após a entrada de Adriano, e depois, de Alex Sandro o time deu uma acalmada. Aos 30 minutos houve a jogada mais bonita, com participação de Neymar e Danilo, com bola na trave e boa conclusão - mas a bola não entrou porque o goleiro esteve iluminado naquele momento. Fim de jogo e o Peixe teve mais uma oportunidade, mas, também, náo aproveitou.
A estréia mexeu com os jogadores e o técnico: Adílson, não inventa!!! Foi uma mistura de nervosismo, inexperiência e afobamento.
O alento foi a pequena entrevista de Ganso para o Sportv News, quando o nosso camisa 10 mandou recado aos torcedores: "podem esperar que eu estou voltando" - e completou que está ansioso por sua estréia na Libertadores. Só precisa do aval dos médicos. Alívio!
sexta-feira, 14 de maio de 2010
GANSO, o CAMISA 10
Pensei neste texto depois de algumas críticas que fiz ao Ganso, induzida pelos comentários ranzinzas de meu irmão mais novo, Nélson (santista roxo - não parece, mas é! rs rs) - que, invariavelmente, criticou Ganso em todos os jogos a que assistimos juntos (no Pacaembu, na Vila). E isto não é característica só dele não! Tenho um outro irmão (o mais velho dos homens), o Sérgio, com o qual é quase impossível assistir a uma partida. Sabe aquele cara chato que fica xingando, "azarando", que parece que está torcendo contra? Esse meu irmão é assim. E o Nelson está ficando igual. Por isso é que estou preferindo ir aos jogos com a minha amiga Vera. Não vou mentir, dizendo que nunca xingamos um jogador, mas, com toda a certeza, a pegação no pé é muito mais suave.
"Depois de Pelé, a camisa 10 passou a ser vestida pelo melhor jogador do time, tanto no Brasil quanto no exterior. No time do Santos, ele utilizava esse número por ser o meia-esquerda. Em sua estréia na Seleção Brasileira, Pelé atuou com a camisa de número 9. A camisa de número 10 ele só começou a utilizar a partir do Mundial de 1958, cuja distribuição da numeração se deu de forma aleatória por um membro da Fifa, posto que, a delegação brasileira havia deixado de fornecer aos organizadores daquele mundial a numeração dos atletas." (Fonte: Wikipédia)
Como estamos no ano da Copa do Mundo, fiz uma busca sobre quais foram os melhores jogadores (camisa 10) dos Mundiais passados.
Alguns deles:
- Em 1954, Puskas foi o craque do Mundial. Mas seu país, a Hungria, perdeu o jogo para a Alemanhã, campeã mundial naquele ano.
- Melhor jogador de futebol da história, Pelé se destacou em 1958, 1962 e 1970,
e foi o grande camisa 10 de todas as conquistas do Brasil;
- Rivelino se destacou em 1974 com a camisa 10;
- Michel Platini, em 1982, foi considerado o melhor jogador da Copa, mesmo a França não tendo sido a campeã;
- O mundial de 1990 teve em Lothar Matthäus o seu melhor representante;
- Zidane ganhou destaque e foi o melhor camisa 10 em 2006;
- Rivaldo, com a camisa 10, comandou o Brasil em 2002;
- Roberto Baggio é o 10 mais lembrado da Copa de 1994, mesmo tendo perdido o pênalti e o título;
- Diego Maradona foi considerado o melhor camisa 10 em 1986;
- Em 1978 foi a vez de Mario Kempes levar a Argentina ao título mundial;
- Bobby Charlton, em 1966, foi o grande camisa 10 do Mundial, jogando pela Inglaterra.
Li um artigo de alunos da Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro, cujo título é:
"A ´Camisa 10` do futebol como um símbolo na manutenção da identidade nacional - o discurso da mídia"
Nesse estudo (de maio de 2007) os alunos discorrem sobre a importância da Camisa 10 e citam várias fontes. A reportagem de uma dessas fontes (JB) sugeriu que a CBF adotasse o mesmo critério da AFA (Associação de futebol Argentino), qual seja, “eternizar” a “camisa 10” da seleção.
De acordo com a pesquisa dos estudantes, "o jornal ainda explicita que tal medida impediria que “inquilinos indevidos” – termo utilizado pelo próprio jornal para denominar jogadores identificados com poucas qualidades utilizassem o uniforme. Afinal, o que quer dizer o substantivo “inquilino” senão uma pessoa que usufrui por um determinado tempo de um “bem” que não é seu?..."
Nesse trabalho os alunos fizeram entrevistas para entender como é visto pelo torcedor o jogador CAMISA 10.
"A camisa 10 é marcada pela inteligência, é o jogador mais inteligente. É o jogador diferenciado, que para a bola, que levanta a cabeça, que olha...então esse é o referencial da camisa 10. Se você der a 10 para um cabeça-de-bagre, por exemplo, não vai sair nada. O 10 tem que ser um cara inteligente, o diferenciado do time, o craque."
"A camisa 10 é a referência do time, é aquele craque, é o jogador que chama a atenção para si, a responsabilidade para definir o jogo. Tem o Pelé, o Maradona. O camisa 10 é o jogador ais habilidoso, o craque. A esperança do torcedor é sempre que o camisa 10 possa resolver; decidir uma partida (...) o 10, além de ser lenda, é o jogador mais criativo, o craque, significa cabeça-pensante da equipe..."
Voltando à implicância do meu irmão com o Ganso (eu tento convencê-lo; falo dos passes; da responsabilidade do Ganso dentro o jogo - a final contra o Santo André vai marcar para sempre a carreira deste jogador) e o Nélson fica remoendo sobre os passes errados, sobre a falta de gols... coisas assim. Ele diz que CAMISA 10 é muito mais que isto (que o Ganso faz).
Por isso, eu gostaria da opinião de vocês, leitores do meu blog, (assíduos ou não) sobre a importância do camisa 10. Ganso é o homem certo para usar esta fabulosa camisa? Os seus passes perfeitos, as suas roubadas de bola; o tempo em que consegue ficar com a redonda nos pés e os seus gols são suficientes para torná-lo um craque? Para torná-lo o legítimo dono (não inquilino) da camisa mais famosa do mundo?
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Escrito por Sônia Neves às 13h26.
sábado, 20 de março de 2010
Sem assunto
Sexta-feira próximam tem Baile do Baleiro no Sesc Santo André. Já sei que ficarei ansiosa todos os dias, pensando em como chegar lá, de trem, até 20h00 (assim espero). Hoje, sábado, já estopu ansiosa, pensando que será maravilhosa a homenagem a Jackson do Pandeiro.
Sem muito a dizer... eu só precisa atualizar o blog. Quero vir mais por aqui.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Santos, grande amor!
Acabou o carnaval
Restaram as cinzas
Mas fazer o quê?
Se no nosso coração
O sentimento é de alegria?
Chora bambi, porco, gavião
Torçam contra, isso já é de praxe
Vocês todos estão tendo
Um dia de gauche
Sim, tortos, aflitos, atônitos
Não conseguem entender
Como é que um raio pode
Cair tantas vezes no mesmo lugar
E em vez de fazer sofrer
Faz a todos amar, amar e amar.
Mais uma geração de ouro
Esse time é mesmo um estouro!
E aos outros só resta
Olhar com desdém
Sem dizer amém...
Ah, eu tô feliz!
Extraído do meu blog no Santista Roxo (postado lá no dia 19/02/2010)
sábado, 18 de agosto de 2007
Jornal da Tarde - Baladas do Asfalto
Variedades | jornal da tarde |
As baladas de FM de Zeca Baleiro
Gravado quase todo ao vivo em estúdio, o novo CD Baladas do Asfalto & Outros Blues traz sons para ouvir na estrada. O cantor começa sua turnê em outubro
Nesse meio tempo, vinha planejando um novo álbum-solo. Sem disponibilidade para produzi-lo, deixou a função para para o engenheiro de som Walter Costa e o baixista Dunga, com quem já trabalhava. Foram eles que deram forma às canções de Baladas do Asfalto & Outros Blues MZA, daí o disco soar tão diferente de outros.
"Neste, queria algo mais focado, mais contido. Walter e Dunga deram às canções um tratamento meio 'radio friendly', de balada-rock de FM que eu jamais conseguiria fazer, por incompetência mesmo", diz o compositor.
Feito de modo "meio hippie", Baladas é seu trabalho mais coeso, todo impregnado de sonoridade rock/ blues. Não tem sortimento de gêneros, trocadilhos espertos, romantismo piegas. Nem releituras ou participação de muitos convidados."Ainda que com abordagens diferentes, isso vinha virando uma formulinha. Quis evitar isso", diz Zeca. Há resíduos de suas excelentes dobradinhas com Fagner, tanto na estrutura de algumas canções como nas letras de Fausto Nilo, parceiro agregado daquele projeto.
Sempre cercado de belas vozes femininas, Zeca desta vez põe na roda, ainda que sutilmente, a carioca Taryn. "Quando a ouvi cantar fiquei chapado. Foi uma sensação parecida que tive com o primeiro disco de Cássia Eller, por causa do desnudamento e da contundência do canto" compara. "Tenho ouvido muitas vozes afinadas, femininas principalmente, que não me dizem nada. Como Cássia, Taryn é verdadeira demais. Há muito tempo não ouvia ninguém assim." A voz de Taryn faz parte do propósito de reunir elementos de música prazerosa, "para as pessoas ouvirem na estrada".
A metáfora toma rumo concreto a partir de outubro, quando Zeca pega a estrada para valer, começando pelo Nordeste, acompanhado de um quarteto básico.
Além dos discos de Sérgio Sampaio e Hilda Hilst, Zeca também vem realizando um projeto de canções infantis e um livro de gastronomia. Há quem remeta a idéia ao disco recente de Adriana Calcanhoto, mas ele lembra que seus primeiros trabalhos foram trilhas para teatro infantil no Maranhão. "Gosto do disco da Adriana, mas é uma abordagem adulta do mundo da criança. Quero fazer algo como se estivesse do lado de dentro. Criança é um ser politicamente incorreto, rock-and-roll, adora falar besteira, palavrão. O disco vai ter tudo isso. Lógico que com algum comedimento. Não vou fazer um disco punk para criança."
O que começou como brincadeira e deve virar algo mais sério é o livro de gastronomia. A princípio, ele pensou em reunir receitas próprias e outras dos bons pratos que provou em diversos restaurantes brasileiros. "Depois passei a achar isso insuficiente. Quero viajar pelo Brasil e pesquisar a comida local, para fazer uma coisa mais 'científica", diz.
Versos para meu Santos
SANTOS X FLAMENGO EM VERSOS |
Na alegria e na tristeza, sempre SANTOS! Vi a bola rolando Vi o meu Santos jogar De Tabata para Tiuí Vi a bola entrar (e que golaço - por cobertura!)
Vi a bola entrar, de novo! De Cléber para Tabata De Tabata para L.Alberto E o segundo gol veio esperto.
Bobeada da defesa De Maldonado a Luiz Alberto Que, temerário... Mandou a bola para o gol do adversário.
Presente para o inimigo? Passes errados de montão! Será você, Rodrigo Tabata O herói do nosso "Santão"?
A bola que passa rasteiro (no travessão) Bem que poderia ser o terceiro. Mas não foi!
E nos campos paulistas Aquele time metido Traz o nosso Oliveira e goleia E nós daremos o troco! Além do coringa Elano Traremos Luiz Fabiano.
E vem o segundo tempo O Mengo tenta cruzamentos Corre muito no início E quase sem indício (de que seria pior para nós).
Estamos com cinco minutos A bola pra lá e pra cá Santos ataca; Mengo ataca Mas a bola não quer entrar.
Que imprudência; que azar! Deixaram o Flamengo empatar.
Uma sucessão de trapalhadas A defesa embolada Que sufoco; Mengo cresce A defesa emburrece.
Entra Neto; esperança De que a bola, meiga criança Ouça as preces da galera. Mas nada disso adianta!
Decepção, tristeza, agonia Fim do jogo chegando E o PEIXE, des pen can do. Desculpem a composição Destes versos desnorteados Pois até o Maldonado Cismou em não jogar. |
Textos que escrevi sobre o time do meu coracao
A FELICIDADE DE ESTAR NO PACAEMBU
27/3 - OPINIÃO |
SÔNIA NEVES: "A Santástica torcida foi o grande destaque da vitória sobre o Juventus!" |
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Festa maravilhosa no sábado! O "homem do tempo" informou que choveria também no sábado. Os santistas de Sampa e da Grande São Paulo já sabiam. A semana inteira havia chovido sempre no fim da tarde. Mas isto não foi motivo para afastar os torcedores: animados, sorridentes, cantando sem parar. Eu estava no setor laranja, na direção do meio do campo, com um dos meus sobrinhos. Meus dois irmãos estavam com seus filhos no setor destinado às famílias. Os vendedores de capas de chuva fizeram a festa. E nós, torcedores fanáticos, não nos importamos com a água fria que caía e penetrava na pele. A capa de plástico, frágil, rasgava. Eu, de tênis, meias e os pés encharcados, nem quis pensar no resfriado que poderia vir. Só queria cantar. É emoção demais ver o time jogar com uma torcida apaixonada dando a maior força... Quando o jogo começou, a chuva havia diminuído muito; mas o campo estava encharcado, com poças d'água em vários lugares. Dava para adivinhar que a vitória não viria fácil. A situação do campo não permitia belas jogadas. Mas prevaleceu a força, o talento de alguns jogadores, mas, principalmente, o comando do nosso grande técnico que, no fim do primeiro tempo, foi "fiscalizar" o estado do gramado nas proximidades onde o PEIXE deveria fazer o gol da vitória no segundo tempo. Revi pela televisão os lances mais importantes da partida. No estádio você acompanha as jogadas, mas o recurso do replay dá a noção exata de como foi o jogo. O SANTOS poderia ter saído com uma vitória elástica não fossem as grandes defesas do goleiro juventino e a falta de treino do Tabata, que sempre perde gols incríveis e foi substituído por Renatinho, logo após perder mais um. Em alguns momentos da partida, a torcida sentiu calafrios com algumas trapalhadas do Luiz Alberto, que ficou devendo um bom futebol. Maldonado, que perdeu a bola numa poça, de onde surgiu o gol do Juventus, é um craque e merece todo o carinho da torcida. Fábio Costa fez boas defesas. Léo Lima, Manzur, Kléber e Cléber Santana também merecem aplausos. A partida não teve o brilho esperado porque a chuva atrapalhou. O grande espetáculo ficou por conta da torcida, que proporcionou o maior público do estádio do Pacaembu neste ano, com 34.514 pagantes. Corinthians e Palmeiras não passaram de 18.389 pagantes! Esse número se torna impressionante quando verificamos que, num só dia, o Pacaembu recebeu o número de torcedores equivalente ao público das cinco primeiras partidas do Alvinegro na Vila Belmiro neste Paulista. Não tenho nada contra a Vila. É a casa do Santos e eu adoro assistir a jogos lá. A visão do jogo é incrível. Dá para acompanhar bem de perto os lances. Mas, tenho certeza, de que quando a Vila põe 20.000 torcedores, pelo menos metade deles saem de São Paulo e das cidades vizinhas. Sei disso porque sempre que pego a Imigrantes (geralmente num sábado) a festa já começa na estrada, com os carros descendo com bandeiras; buzinando sem parar. Quando o jogo na Vila é disputado num sábado, a tendência é de público maior - pois os torcedores podem ir e voltar, pois ainda têm o domingo para descansar. Já num domingo, às 18h10 (ou mesmo às 16h00), fica complicado descer a Serra quando, na segunda-feira, o trabalho nos espera. Voltando ao público do Pacaembu, posso dizer que foi um dos jogos mais emocionantes a que assisti. A chuva quis atrapalhar, mas não conseguiu. Quanto mais chovia, mais forte cantávamos e pulávamos. Cada vez que os "bandeirões" subiam, aplausos, hinos e refrões se juntavam à coreografia da torcida. Na saída do estádio o espetáculo continuou. Era torcida de um lado para outro se encontrando, cantando, confraternizando e gritando "é campeão". Um carro parava no meio do congestionamento com alto-falantes que "espalhavam" os hinos do Santos. E a galera, empolgada, cantava junto - eu cantava, pulava, com o coração cheio de alegria e, ao mesmo tempo, com vontade de chorar diante de um espetáculo tão bonito - a maravilhosa torcida do meu SANTOS FUTEBOL CLUBE. |